O poeta errante
Não sabe onde está
Mas sabe pra onde o coração vai
Não tem medo de sonhar
E esquece do pensamento que às vezes o trai
Aquele poeta tem medo do velho banco da praça
Que há tempos corroe o coração que nem traça
Ele se esquece da felicidade
Abre o coração com sinceridade
E adia o tempo com sagacidade
Vê com olhos brilhantes o passado
Vive seu tempo com emoção
Sonha um dia ser amado
E guardar esse amor no coração
O poeta errante quer acertar
Quer perder o medo
Para mais uma vez amar...
Wender Pereira
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