No meu leito de morte eu vi a minha vida
Lembrei de tudo o que já tinha passado
Tudo aquilo que eu já tinha vivido
Todas as pessoas que eu havia conhecido
No meu leito de morte eu amei
Ouvi a ultima musica
Li o ultimo texto
Vi o ultimo sorriso
No meu leito de morte eu vivi
Derramei minha ultima lágrima
Dei o ultimo abraço
Sorri pela ultima vez
No meu leito de morte eu recordei
Revivi aquele beijo
Pude no pensamento tocar o rosto da primeira namorada
Disse mais uma vez Te amo
No meu leito de morte eu chorei
Vendo fotos antigas meu pranto rolou
Amando entre lágrimas pude ver o amigo
Abraçando enxuguei a lagrima que os amados insistiam em derramar
No meu leito de morte eu consolei
Não vi aquele momento com tristeza
Apenas sorri para não ver mais ninguém chorando
Naquele momento o pranto se derramava dentro do coração
No meu leito de morte eu quis viver
Quis beijar novamente aquela boca
Quis novamente ser acolhido naquele abraço
Naquele minuto eu quis ver todos os meus amados
No meu leito de morte eu quis ser eterno
Naquele ultimo minuto percebi que tudo tinha parado
Meu ultimo desejo era ser lembrado por que eu fiz
Mas o fantasma do arrependimento esteve lá
Naquele ultimo instante eu tentei amar
No meu leito de morte adormeci e nunca mais acordei...
“Morremos todos os dias, para nascermos para o amanhã. Às vezes a morte se faz tão próxima que o pensamento se desvia e vira dúvida. E se naquele caixão estivesse meu pai, minha mãe. Pare para pensar... ame, sorria, lembre, abrace beije. Não deixe para o amanhã o que podes fazer hoje. A vida pode ser muito traiçoeira para quem acha que tudo é eterno. Na próxima manhã a eternidade pode ficar apenas na história”
Por Wender Batista Pereira
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