sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Verões passados



Eu, que sempre achei o tempo tão sem graça, pensando que tudo era passageiro, verdadeiro e eterno. Percebo, em fim que estava errado.
Distante de uma história complexa, aqui estou, em um futuro pobre, com saudades das velhas riquezas que estão guardadas naquele velho e decadente baú chamado passado.
Nada será tão bom quanto as lembranças guardadas. O presente é muito traiçoeiro e não sabe dar o devido valor nos acontecimentos. Tudo é sem graça, tradicional e normal, mas ao passar dos anos se torna incrível, fantástico e sensacional.
Esse talvez seja o grande defeito que arrasto por anos. Deixar o presente passar sem ao menos admirá-lo. As horas vão passando e tudo vai se dissipando no ar.
Velhos amigos, velhos hábitos, velhos anos. Tudo está envelhecendo e estou na mesma trajetória.
Sempre vou esperar algo a mais do futuro, nem que esse algo a mais seja ter o presente como o velho passado.

Wender Batista Pereira

A sindrome dos 20 e tantos

Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc. E cada vez desfruta mais dessa Cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco.
As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes até lhe incomodam.

Mas começa a se dar

conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas. Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!

Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso.

De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.

O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça…

Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16…

Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?

(Autor Desconhecido)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Os sonhos


Um dia me disseram que sonhos eram lindos e abriam as portas para a felicidade entrar.
Me fizeram acreditar nos meus sonhos e que eu podia alcançá-los.
Sempre insistiam que ia ser difícil e que fácil era sonhar e o mais complicado era realizar.
Alguns falaram que era besteira acreditar nisso. Chegaram a falar que sonhos nada mais eram que ilusões. Mas eu acreditei e segui em frente.
Dificuldades sempre enfrentei com a cabeça erguida e focado nos objetivos!
Nunca deixei que a minha fraqueza fosse maior que a minha vontade de ser forte.
Nem sempre tive a força que almejava, mas sempre superei a fraqueza que me afligia.
Hoje, poucos dizem que não sou nada. Muitos gritam e que eu sou tudo que tenho o direito de ser.
Tenho todo o direito de ser infeliz, fraco e rancoroso. Mas tenho o dever de melhorar a cada dia! Ser ainda melhor para aqueles que vivem ao meu redor.
A verdade é que sempre vou ser o mesmo. A maior dificuldade não é mudar todo dia, mas sim ser uma constate transformação para não mudar o que sou e manter a essência!
Me resta apenas seguir em frente! Conquistar todo dia o sonho proposto por aquEle que me criou!

Wender Batista Pereira