quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A vida é tão curta

A vida é muito curta.
Não vale a pena lutar por aquilo que não valha a pena. É perda de tempo. Não lute para ganhar caras emburradas. Afinal, nesse caso, ninguém ganha.
Lute para conquistar sorrisos, abraços e beijos. Essa sim é uma luta justa. Por isso vale a pena correr atrás. O resto é resto e o resto nunca serve para nada.
A vida é muito curta para guardar rancores e amarguras. Isso é ruim, não leva a nada, causa tristeza e é chato. Quer mais justificativas que essas?
Pra que sofrer, e mais grave, proporcionar sofrimento? É algo em vão que não leva a lugar nenhum.
A vida é muito curta para não aproveitar o que de belo ela tem. E cá entre nós, um sorriso bem dado é maravilhoso, não é não? Infinitamente mais vistoso e sadio do que aquelas lágrimas de ódio e angustia.
O amor é tão lindo.
A vida é tão curta. Quem sabe o dia de amanhã? Quem sabe o futuro?
Agora estou bem e num piscar de olhos posso estar deixando esse mundo.
Trágico? Irreal? Mito?
Nenhum pouco! Simplesmente vamos morrer. Só não sabemos o dia.
Podemos morrer aos 99 anos de velhice ou morrer aos 21 por N fatores.
Quem sabe a hora que vai morrer?
Tem tanta gente morrendo com 99, com 21, 9, 15, sei lá quantos anos.
Gente que viveu tudo que tinha pra viver e gente que não viveu nada daquilo que sonhava.
Injusto? Talvez.
Mas essa vida é tão curta para deixá-la passar assim tão desapercebida.
Não viver o bom, o maravilhoso, o surpreendente e insistir no amargo, rancoroso e triste.
Não faz sentido.
Ah, essa vida é tão curta, tão breve, tão emocionante.
Se eu soubesse quando ia morrer não faria nada de especial. Continuaria vivendo normalmente. A vida que tenho não precisa ser mudada por esse fato. Tenho que viver o meu melhor dia hoje. Desde quando eu nasci.
A vida é muito curta pra deixar tudo para amanhã.
Amanhã talvez nem tenha.
Mas no fim das contas a conta é simples. Viver bem é melhor que viver mais ou menos. Sorriso são melhores que lágrimas. Amor é maior que o ódio.
 Cabe a cada um escolher a formula que deseja viver.
Uma coisa é certa, cada escolha tem uma consequencia, cabe a cada um dosar essas consequencias.
Espero que as suas consequencias sejam na sua maioria benignas.
Mas, afinal, a vida é ou não é curta?

Wender Batista Pereira

Projeto 365 dias- 52 º dia


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Projeto 365 dias- 48º dia


O amor, a coberta e a cachorra



Por vezes me perguntei o porquê do erro, o porquê de tantas falhas. Desacreditei por vezes no amor. Não acreditei na força que ele tinha na vida.
Pensava que o erro era passível de mudança. Alguns sim, mas outros não. Algumas pessoas simplesmente erram por não conhecer o acerto.
Certa noite, observando minha cachorra de estimação, tirei uma valiosa lição.
Minha cachorra tem uma estranha mania de brincar com sua coberta. Ela tira a coberta de sua casa e fica arrastando de um lado pro outro. Aquilo é um erro, pois quando chega a noite ela não vai para sua casinha, ela dorme exatamente onde a sua coberta está. Por vezes ela passa frio. Mesmo sofrendo algumas vezes ela não aprende, continua tirando a sua coberta da casinha. Em uma noite, a observando dormir sobre a coberta, percebi o que é o amor.
Amor é o que eu sentia por ela. Que mesmo vendo que ela continuava errando, era incapaz de ver seu erro. E eu fui lá e concertei mais uma vez aquele erro para não a ver sofrendo. Peguei sua coberta e a coloquei de volta em sua casinha para que ela pudesse dormir tranqüila.
O amor talvez seja isso, ver a pessoa errando, perceber que ela não enxerga o erro, por mais doloroso que seja e mesmo assim ir lá e tentar corrigir o erro para vê-la feliz.

Wender Batista Pereira

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Projeto 365 dias- 39º dia


Errar é humano?



Errar faz parte da vida do ser humano, algo simplesmente normal. Eu erro, você erra, enfim, todos erramos. Os erros são freqüentes no nosso cotidiano, às vezes sem querer e por vezes querendo.
Dizem que errar é humano, mas permanecer no erro é burrice. Discordo!
Permanecer no erro não é burrice, é humano também! O pobre animal ao qual arremetemos tal citação é um ser desprovido de inteligência. O burro erra, ou não, devido a sua própria natureza. Ele não tem distinção entre o erro e o acerto. A vida dele é um eterno erro e um eterno acerto, mesmo ele não sabendo o que significa cada coisa.
Algo muito diferente acontece com o ser humano, um ser provido de inteligência e dotado de discernimento. O ser humano também tem uma vida repleta de erros e de acertos, mas ele é capaz de analisar o erro e o acerto e dali tirar algumas lições e dar continuidade às suas atividades cotidianas.
Então se o ser humano é tão inteligente, por que insiste no erro? Por que insiste em percorrer caminhos tortos sabendo onde vão dar?
O erro faz parte da vida, é inevitável errar. Mas é possível aprender com o erro e não errar a mesma coisa outra vez. É simples.
O presente é fruto do passado, ou seja, estamos caminhando sempre em frente. Quem insiste em um determinado erro faz o caminho inverso e faz questão de cair no próprio buraco que já havia lutado para sair. Não há lógica nisso. Imagine alguém caindo em um buraco, frio, úmido e sombrio. Luta com todas as forças para sair de lá até que consegue, ai em um determinado ponto da vida, já bem distante desse buraco ela resolve voltar lá, por livre e espontanea vontade, e cair de novo para, talvez, sofrer o mesmo ou até ainda mais. Não faz sentido.
É preciso acreditar fielmente que temos inteligência e discernimento suficiente para não errar de novo.
A vida tem que seguir seu caminho e esse trajeto é para frente, nunca para trás. No passado ficam só as boas lembranças e os aprendizados. O retrocesso não deve ser protagonista do hoje, nem do amanhã, nem de dia algum.
Sempre em frente. Sem medo de errar, mas com um enorme receio de errar naquilo que já foi errado.
Inteligência e discernimento são duas coisas que todo ser humano possui! Não desperdice esses maravilhosos dons que Deus lhe deu.
Errar é humano é permanecer no erro é também!

Wender Batista Pereira

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

De repente era o depois



De repente, simplesmente acontece.
Num piscar de olhos tudo se transforma.
Quando vê já aconteceu.
Sem saber, já se foi.
Sinceramente, não é.
Ilusão, truque, armadilha? Quem sabe...
Eu?
Não.
Aconteceu.
Ou irá acontecer.
Tempo e espaço às vezes brigando entre si.
Realidade e ilusão coexistindo para fazer o presente.
Susto?
Medo?
Talvez...
Quero, queria ou irei querer.
Tenho, tinha ou, sinceramente, nem tenha de fato.
Agora, depois.
De repente, simplesmente acontece.

Wender Batista Pereira

Projeto 365 dias- 38º dia